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O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, revelou que nas conversações entre o Presidente da República e o Rei Mswati III foi feita uma abordagem sobre como assegurar a partilha de energia hidroeléctrica e gás no âmbito da cooperação bilateral e regional.

O chefe do pelouro diplomático moçambicano prestou declarações à imprensa após os governos de Moçambique e do Reino da Suazilândia rubricaram na quinta-feira, dia 28 de Abril, em Maputo, um memorando de entendimento com vista a intensificar a cooperação nas áreas de recursos minerais, energia e recursos hídricos.

O memorando foi rubricado pelo Ministro dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique, Pedro Couto, e a Ministra dos Recuros Minerais e Energia da Swazilândia, Jabulile Mashwama, no termo das conversações conduzidas pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e pelo Rei da Suazilândia, Mswati III, no âmbito da visita de Estado de três dias que o monarca swazi realizou ao nosso país, de 27 a 29 de Abril de 2016.

Em declarações à imprensa, o Ministro Baloi, disse que, durante o encontro, foi passada em revista a cooperação nas áreas diplomática, agricultura, segurança interna, cultura, turismo, recursos minerais, energia, saúde e transportes.

“A Suazilândia foi informada sobre a situação dos transportes rodoviários, ferroviários e o estágio portos moçambicanos, sobretudo a terminal de açúcar, tendo em conta que a Suazilândia é um país do interior que precisa destas infra-estruturas para viabilizar suas exportações e importações”, explicou Baloi.

Sublinhou que o número de projectos de cooperação com a Swazilândia na área dos transportes é vasto, existindo, neste contexto, desafios no que toca a questão das taxas rodoviárias e de seguros, assim como a abertura da fronteira de Goba, ponto de trânsito da maior parte do trafego de mercadorias para este país vizinho.Suzilandia.

Por seu turno, o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da Suazilândia, Mgwangwa Gamedze, enfatizou no encontro foi destacada a necessidade de fortatelecer a colaboração no combate as doenças comuns como a febre aftosa e a mosca da fruta.

“Na área da Saúde já existe um memorando para a troca de profissionais dos dois países e para o envio de estudantes da Suazilândia para a Faculdade de Medicina de Moçambique”, disse Gamedze.

Na área do Interior, segundo o chefe da diplomacia suazi, foi anotada a preocupação de o Governo da Suazilândia facilitar a estadia de moçambicanos no seu território tendo em conta que alguns deles não possuem documentos legais para a sua permanência embora estejam á muito tempo. (AIM)