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Presidentes Filipe Nyusi e Teodoro Obiang após as conversações oficiais em MalaboO Presidente da República, Filipe Nyusi, defendeu a necessidade de Moçambique e a Guiné Equatorial embarcarem para a cooperação económica, ao mesmo ritmo actual das relações históricas, políticas e diplomáticas.

“Sempre dizemos que as nossas relações políticas, históricas, diplomáticas são boas, mas já é momento de embarcarmos para área da economia”, disse o Presidente Nyusi, em Malabo, capital da Guiné Equatorial, após manter conversações oficiais com o Presidente Teodoro Obriang e testemunhar a assinatura do Acordo de Supressão de Vistos de passaportes diplomático e de serviço e o memorando de entendimento nos domínios da cultura e turismo, no quadro da visita de Estado de três dias que efectuou àquele país da África Ocidental.

Considerou, na ocasião, que as relações entre os dois países estão a produzir resultados tangíveis, sobretudo nas áreas de recursos minerais e energia, defesa, segurança, transporte e comunicação, comércio, ensino superior, cultura e turismo.

Em declarações à imprensa no término da visita realizada de 01 a 03 de Junho corrente, o Presidente Nyusi destacou a experiência da Guiné Equatorial na área de exploração e distribuição de ganhos resultantes dos recursos naturais. “Com muita lealdade, dizem que não queremos que os erros cometidos por nós, sejam cometidos por vocês também. Afirmam que primeiro deve-se priorizar que o produto seja transformado localmente porque isso emprega mais pessoas e faz com que os participantes, nos diferentes projectos, pensem no futuro″, explicou.

Na Guiné Equatorial, o Presidente Filipe Nyusi visitou a Punta Europa, local de processamento de hidrocarbonetos, recebeu a Chave da Cidade de Riaba, onde lhe foi outorgado o título de cidadão honorífico e reuniu com a comunidade moçambicana residente naquele país da África Ocidental.
Nesta deslocação, o Chefe do Estado esteve acompanhado pelos ministros da Cultura e Turismo, Edelvina Materula, Recursos Minerais e Energia, Carlos Joaquim Zacarias, Indústria e Comércio, Silvino Moreno, e pelo Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves. (UCI)