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Ministra Verónica Macamo nos encontros com o representantes da China e da Rússia nas Nações Unidas em Nova IorqueMinistra Verónica Macamo nos encontros com o representantes da China e da Rússia nas Nações Unidas em Nova IorqueA Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo Dlhovo, mantém confiança na eleição de Moçambique a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas na Assembleia-geral que tem lugar esta quinta-feira, dia 9, na sede da organização, em Nova Iorque, Estados Unidos da América.


Falando à imprensa moçambicana em Nova Iorque, após encontros com representantes da China e da Rússia nas Nações Unidas, dois dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, a Ministra disse que a confiança decorre do trabalho que vem sendo feito desde o lançamento da campanha de candidatura, em Setembro do ano passado, mas também da amizade que muitos países têm com Moçambique.
Afirmou que é preciso continuar a trabalhar até às eleições, a solicitar apoio e conselhos, assim como para que os vários países continuem a promover a nossa candidatura.

 

“Apesar de haver garantia, sentimos que é importante continuarmos a trabalhar. Já estivemos com os representantes permanentes da China e da Rússia e depois vamos trabalhar com os outros três representantes (Reino Unido, Estados Unidos da América e França). O objectivo é voltar a lembrar as premissas da nossa candidatura e pedir-lhes conselhos que porventura tenham para o prosseguimento da nossa candidatura”, explicou.
A Ministra Macamo informou que aproveitou a ocasião para agradecer o apoio e prometer trabalhar com todos os países após a eleição na preservação da paz e segurança no mundo.


Refira-se que, além de Moçambique, concorrem a membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o biénio 2023-2024 o Equador, Malta, Japão e Suíça, todos endossados pelas regiões a que pertencem, devendo juntar-se a outros dez para totalizar os 15 membros que compõem o órgão.Moçambique leva ao Conselho de Segurança a sua longa experiência na resolução de conflitos dentro e fora país, devendo, caso seja eleito, substituir o Quénia, actual representante africano no órgão que zela pela paz e segurança internacional.