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Promeiro-Ministro Carlos Agostinho do Rosário discursa na sessão de alto nível da 26ª Conferência sobre Mudanças Climáticas em GlasgowPromeiro-Ministro Carlos Agostinho do Rosário discursa na sessão de alto nível da 26ª Conferência sobre Mudanças Climáticas em GlasgowO Primeiro-Ministro Carlos Agostinho do Rosário afirmou, em Glasgow, que Moçambique defende uma transição energética para energias mais limpas e amigas do ambiente que seja gradual e faseada de modo a minimizar o impacto no processo de desenvolvimento económico do nosso país.


“É neste contexto que Moçambique se propõe a utilizar o gás natural como energia de transição para fontes mais limpas”, acrescentou o governante ao intervir na sessão de alto nível da 26ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26) na terça-feira, dia 02 de Novembro corrente, na cidade escocesa de Glasgow, no Reino Unido, onde participou em representação do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi.


Explicou que Moçambique está determinado a continuar a envidar esforços para atingir, até o ano 2030, os níveis de 62% da contribuição de energias renováveis na matriz energética nacional no âmbito do alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. “Contudo, reconhecemos que o alcance destes níveis é um grande desafio para Moçambique porque pressupõe fontes de financiamento e tecnologias adequadas devidamente asseguradas para facilitar a massificação do uso de energias limpas”.


Fez um um apelo pela celeridade na disponibilização de fundos externos para os países emergentes. “Moçambique sozinho, tal como os outros países em desenvolvimento, não conseguirá ter recursos necessários para financiar estas acções estruturantes para fazer face aos impactos das mudanças climatéricas. Por isso apelamos a mobilização de mais recursos, a suavização dos critérios de acesso aos mesmos e transferência de tecnologia”.


Na sua deslocação a Glasgow, o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, faz-se acompanhar pelos Vice-Ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel José Gonçalves e da Terra e Ambiente, Fernando Bemane de Sousa. (UCI)