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Ministra Verónica Macamo ao inaugurar o primeiro ciclo de debates sobre a política da diáspora moçambicanaMinistra Verónica Macamo ao inaugurar o primeiro ciclo de debates sobre a política da diáspora moçambicanaCom o apelo de adesão de todos, a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Nataniel Macamo Dlhovo, inaugurou o primeiro ciclo de debates denominado “Para uma política da diáspora”.


“Acreditamos que este exercício permitirá o conhecimento das comunidades moçambicanas que escolheram viver noutros países em busca das melhores condições de vida, por motivos familiares ou outros, contudo, mantendo as suas origens e afinidades sócio culturais com a Pátria-Mãe”, explicou a Ministra Macamo, no seu discurso de abertura deste evento realizado em Maputo, em formato presencial e virtual, na tarde de quinta-feira, dia 2 de Setembro do ano em curso.

 

“Esperamos”, realçou, “lograr auscultar e promover a participação activa dos actores envolvidos, entre instituições de Estado e grupos alvo, de modo a assegurar o alcance de respostas adequadas aos anseios de todos os interessados”.

 

Revelou que este primeiro ciclo de debates circunscreve-se a sete temas, nomeadamente: (i) dissertação sobre a política da diáspora, (ii) reflexão sobre o conceito de diáspora vs. diáspora moçambicana, (iii) migração laboral, passado, presente e futuro vs. promessas e seu impacto, (iv) fuga de cérebros vs. transferência de conhecimento e competências, (v) integração nos países de acolhimento vs. dupla nacionalidade, (vi) Moçambique nas organizações internacionais e (vii) a OIM: partilhando experiências na elaboração de política da diáspora.

 

Lembrou aos participantes da acto de abertura, que o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, “traçou importantes orientações sobre a relevância de desenvolvimento de uma política da diáspora e sua estratégia de implementação, que inclui o mapeamento da diáspora”.

 

O ciclo de debates é organizado pelo Instituto Nacional para as Comunidades Moçambicanas no Exterior (INACE), em busca, conforme anunciou, de estímulo e contribuição dos moçambicanos na diáspora para o desenvolvimento e o reforço dos laços de solidariedade com o país. (UCI)