Com enfoque na necessidade de sempre se respeitar os direitos humanos, o Presidente Nyusi e o seu homólogo do Botswana, Mokgoetsi Masisi, defenderam comunicação e coordenação no terreno entre as Forças e entre estas e a população.
"Temos a confiança de que não há lugar à descoordenação, os comandantes no terreno já confirmaram que tudo está assente para o melhor entrosamento e articulação entre os contingentes empenhados", disse o Presidente Nyusi, reiterando que as áreas geográficas de actuação de cada uma das forças armadas foram previamente definidas para permitir uma melhor prestação no terreno.
O estadista moçambicano também pediu à força da SADC “maior disciplina e respeito pelas vidas humanas, como é característica e tradição secular de combatentes da nossa região".
O Chefe do Estado exortou as tropas que a partir de agora entram no terreno das operações militares na luta contra os insurgentes a criarem condições para a assistência humanitária às vítimas da violência.
"Reforcem as vossas relações com as comunidades, através do apoio humanitário directo aos necessitados, sempre que poderem dar", enfatizou.
Na sua intervenção, o Presidente do Botsuana e do Órgão para a Cooperação na Área da Defesa e Segurança da SADC lembrou que “a restauração e manutenção da paz é mais do que isso, envolve igualmente o respeito pelos direitos humanos e a criação de condições para a prestação do auxílio humanitário".
O Presidente Masisi enfatizou que "o mandato primário da força da SADC é apoiar os esforços de Moçambique na luta contra o terrorismo e extremismo violento".