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Vice-Ministro Manuel Gonçalves na reunião com parceiros de cooperaçãoO Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel José Gonçalves, defendeu que a operacionalização do Centro de Operações Humanitárias e de Emergências (COHE) da SADC é uma exigência urgente e prioritária.

Ao discursar na abertura da mesa redonda com os parceiros de cooperação para mobilização de fundos para operacionalização do COHE, o governante moçambicano esclareceu que a urgência da materialização do centro surge devido à vulnerabilidade da região aos desastres naturais, cuja frequência, magnitude e impacto continuam a aumentar, requerendo intervenções cada vez mais complexas.

Explicou que “Moçambique, ciente da sua posição vulnerável como porta de entrada de ciclones altamente devastadores, ciente também do facto de parte do seu território ser susceptível a secas prolongadas, muito cedo abraçou a iniciativa da SADC de estabelecer um centro cuja função principal seria de, por um lado, intervir em operações de assistência, por outro lado, monitorar a evolução dos desastres naturais com sistemas de pré-aviso de modo a prevenir a ocorrência de emergência humanitária”.

Indicou que “o apoio imediato que esperamos dos nossos parceiros visa: i) criar uma equipa integrada e equipada com a tecnologia moderna para detectar e responder a ocorrência de desastres; ii) desenvolver mecanismos eficazes de logística e alocação rápida de apoios transfronteiriços aos Estados Membros afectados por desastres e; iii) realizar um estudo de impacto ambiental”.

Além de representantes do governo moçambicano, participaram na reunião realizada em Maputo, na manhã de quarta-feira, dia 4 de Agosto corrente, membros do Corpo Diplomático e organizações internacionais acreditados em Moçambique (UCI)