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Ministro da Saúde confirma primeiro caso de Coronavírus em Moçambique Ministro da Saúde confirma primeiro caso de Coronavírus em Moçambique O governo moçambicano anunciou em conferência de imprensa havida em Maputo, na tarde de domingo, 22 de Março o registo do primeiro caso do novo coronavírus (Covid-19) no país.


O paciente, um cidadão moçambicano com idade superior a 75 anos que regressou recentemente do Reino Unido, apresenta sintomas ligeiros da doença e encontra-se actualmente em isolamento em sua casa, facto confirmado pelo Ministro da saúde, Armindo Tiago.

 

Segundo o governante, as autoridades estão a efectuar o rastreio dos contactos interpessoais que o paciente manteve antes da divulgação dos resultados dos testes para efeitos de monitoria e avaliação da possível transmissão do coronavírus. “Trata-se, portanto, para que fique registado, de um caso importado de infecção do coronavírus”, afirmou o MinistroTiago, acrescentado que o Instituto Nacional de Saúde (INS) já testou um total de 45 casos suspeitos, que testaram negativo a excepção do caso anunciado.

 

O ministro disse que foram rastreadas nos vários pontos de entrada no país um cumulativo de 338.427 pessoas de países com sur tos da Covid-19, das quais 1.248 encontram-se foram submetidos a quarentena, e deste número cerca de 600 ainda se encontram sob quarentena.

 

O ministro fez questão de frisar que o governo já havia prometido no passado que seria o primeiro a anunciar o primeiro caso positivo para a Covid-19.
Sublinhou a importância do cumprimento rigoroso das medidas de prevenção anunciadas sexta-feira pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, sobretudo no que diz respeito ao reforço da higiene individual e colectiva em todos os sectores, particularmente no domicílio.
Referiu que já estão sendo criadas condições logísticas, há mais de uma semana, para o isolamento dos doentes da doença Covid-19 no Hospital Geral da Polana Caniço.

 

“Já evacuamos as camas e vamos garantir que no dia que seja necessário a sua utilização, na existência de um caso grave, ele esteja em condições de receber os doentes”, afirmou. (AIM)