O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, acreditou na segunda-feira, 11 de Dezembro corrente, em Maputo, três Embaixadores e igual número de Alto-Comissários, Trabalho em Maputo, com destaque para o diplomata da Costa do Marfim, que abre Embaixada.
Trata-se de Embaixadores Designados, Bosson Assamoi, da Costa do Marfim; Pavel Hernández, de Cuba; Marius Constantin, da Roménia; e de Alto-Comissários, Uyigue Igbe, da Nigéria; Mukaruliza Monique, do Ruanda; e Michel Burrell, da Nova Zelândia.
Discursando durante a cerimónia de acreditação de Assamoi, o Presidente Nyusi afirmou que o Governo moçambicano deverá prestar todo o apoio para o sucesso da missão diplomática costa-marfinense.“Expresso o desejo de ver as relações entre os nossos países cada vez mais profundas e consolidadas, pelo que a primazia deve ser dada a assinatura do acordo geral de cooperação”, disse o Chefe do Estado.
O Presidente da República sublinhou que a indicação de Bosson Assamoi deverá impulsionar um trabalho cada vez mais conjunto para o melhor uso do potencial económico existente em Moçambique para o benefício dos dois países.Em declarações a jornalista, depois da cerimónia de acreditação, o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação disse que a formação na área da saúde tem se destacado na relação entre Moçambique e Cuba. Acrescentado que o turismo, biotecnologia, ciência e tecnologia, bem como cultura, são sectores que também tem expressão na cooperação entre os dois países.
No diz respeito a Nigéria, o responsável pela pasta da diplomacia moçambicana afirmou que o país tem excelentes relações político diplomácas e que a cooperação estende-se nos domínios da troca de experiência no sector de hidrocarbonetos, agricultura, bem como o cumprimento das agendas africanas.
Quanto ao Ruanda, o Ministro Baloi realçou que a componente empresarial tem sido o centro das relações entre os dois países, e tem criado sinergias de modo que o papel de ambos possa trazer um contributo para o desenvolvimento do continente africano.Com relação a Roménia, o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação vincou a o facto de este país ter ajudado e ainda ajudar Moçambique na formação de quadros moçambicanos na área técnica, como especialistas da área de hidrocarbonetos e da petroquímica.
No que concerne a Nova Zelândia, o Ministro Baloi disse que a cooperação ainda se mostra incipiente, pese embora as relações diplomáticas estarem “muito boas”. O destaque vai para a agricultura, que será uma das áreas bem forte. Nova Zelândia é excelente neste domínio e está empenhada em transmitir o melhor da sua experiência para Moçambique.