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Ministra Verónica Macamo e o Embaixador da República Popular da China em Moçambique, Wang Hejun, ao assinar o Certificado de Entrega do donativo de produtos alimentares e suprimentos de prevenção e combate à COVID-19Ministra Verónica Macamo e o Embaixador da República Popular da China em Moçambique, Wang Hejun, ao assinar o Certificado de Entrega do donativo de produtos alimentares e suprimentos de prevenção e combate à COVID-19A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Nataniel Macamo Dhlovo, considerou o donativo do Governo da República Popular da China de assistência humanitária a Cabo Delgado “um acto de manifestação da solidariedade e amizade.”

 

Ao discursar na cerimónia de assinatura de notas de recepção do donativo, ocorrida em Maputo, na manhã de quinta-feira, dia 6 de Maio corrente, a Ministra Macamo anunciou que o lote de donativos chinês consiste em bens alimentares e suprimentos de prevenção e combate à COVID-19, produtos alimentares no valor estimado de sete milhões de meticais e 500 mil dólares americanos.

 

Acrescentou que outra parte da ajuda chinesa - 2 milhões e 1.8 milhões de dólares americanos - será remetida aos deslocados de Cabo Delgado através de duas agências das Nações Unidas, PNUD e FNUAP, respectivamente.

 

“Estamos profundamente reconhecidos à China”, realçou a Ministra, “por responder, numa base regular, aos apelos que temos vindo a lançar a favor da assistência humanitária devido a acção de terroristas na Província de Cabo Delgado e por compreender que, quando se trata de salvar vidas humanas e mitigar o sofrimento, não há esforços a poupar”.

 

Também signatário das notas de recepção do donativo, o Embaixador da República Popular da China em Moçambique, Wang Hejun, afirmou que “como bons irmãos que sempre se ajudam mutuamente nos tempos difíceis, no seguimento da assistência alimentar no final do ano passado, o Governo chinês mobilizou fundos e recursos e decidiu fornecer mais uma ajuda humanitária às populações afectadas pelos ataques terroristas”. Este gesto, enfatizou, constitui “ uma prova clara da posição do Governo chinês, que é apoiar firmemente o Governo moçambicano a estabilizar a situação do Norte”. (UCI)