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Ministra Verónica Macamo Dlhovo na reinião do Conselho de Ministros da SADCMinistra Verónica Macamo Dlhovo na reinião do Conselho de Ministros da SADCA Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Nataniel Macamo Dlhovo, disse estar garantida a circulação de mercadorias, particularmente de alimentos, medicamentos, combustíveis, por serem essenciais para a sobrevivência humana.


A governante falava a jornalistas após e sessão de abertura da reunião do Conselho de Ministros Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), realizada por videoconferência, na segunda-feira, 06 de Abril corrente, que pretendia avaliar a situação de saúde na região, bem como a situação dos transportes trans-fronteiriços de mercadoria durante o periodo da pandemia da Covid-19.

 

A Ministra Dlhovo afirmou, igualmente, que o Conselho de Ministros avaliou algumas questões sensíveis, como o caso de pacientes moçambicanos que estavam em tratamento médico hospitalar na vizinha África do Sul, e que necessitam regressar. “Efectivamente continuamos a pensar que essas questões devem ser tratadas de tal sorte que possamos continuar a controlar e a gerir a Covid-19, para evitar maior propagação, mesmo tendo em conta esse espaço mínimo que vai ser criado nas nossas fronteiras”, afirmou.


Segundo a responsável da pasta da diplomacia moçambicana, além de aprovar o dispositivo, Moçambique defende o seguimento do Protocolo da SADC sobre a saúde e gestão de epidemias, que essencialmente estabelece a troca de informações, experiências sanitárias e sobre as boas práticas, bem como a cooperação e solidariedade na região.


“Porque neste momento precisamos, de facto, de fazer jus a nossa união, de fazer jus aquele espírito de solidariedade existente entre nós, para combatermos de forma efectiva esta pandemia”, afirmou.


Sublinhou ainda que os ministros são unânimes em afirmar que a prevenção é a chave-mestra e principal acção que permite combater eficazmente a Covid-19.


Na ocasião, a Ministra Verónica Macamo Dlhovo, lamentou o assassinato de dois concidadãos no país vizinho, Malawi, junto à fronteira entre Malawi e Tanzânia, foram atacados por populares, acusando-os de serem “chupas-sangue” e de estarem contaminados do novo coronavírus. (UCI)