O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, declarou que Moçambique continua a receber ofertas de governos e instituições de todo o mundo, que se querem juntar ao esforço do Governo moçambicano visando a manutenção da paz efectiva para o país, ao falar à imprensa, após a cerimónia de acreditação, em Maputo, pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, de sete novos embaixadores de países de África, Ásia, Europa e América, realizada na quarta-feira, dia 12 de Outubro corrente.
Na referida cerimónia, o Presidente Nyusi acreditou os embaixadores Adb Alla Ahmed Hassan Salim, do Sudão; Yousuf Mohammed Yousuf Al-Mahmoud, do Qatar; Zeynep Kiziltan, da Turquia; Maria Amélia Maio de Paiva, de Portugal; Marco Conticelli, da Itália; Detley Wolter, da Alemanha e Federico Villegas Beltran, da Argentina.
O Ministro Baloi qualificou de“incipiente”, a cooperação com o Sudão, apontando, todavia, como sectores fundamentais para o relançamento das relações: a agricultura, petróleo e gás. “Há todo um conjunto de acções que estão desactivadas em diversos sectores, pelo que ainda precisam (Moçambique e Sudão) de levantar voo” sublinhou.
Em relação ao Qatar, classificou de “boa cooperação” em curso entre Moçambique e aquele país do médio oriente, tendo como áreas promissoras da mesma, a agricultura, formação, aviação civil e de hidrocarbonetos. Da mesma região, a Turquia, de acordo com o responsável da pasta da diplomacia moçambicana apresenta potencialidades no sector dos transportes e comunicação.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação descreveu as relações entre Moçambique e Portugal como históricas, tendo realçado que “Portugal é um dos maiores investidores de Moçambique”. Considerou o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, “um entusiasta de Moçambique” e destacou que as boas relações bilaterais constituem fundamento para maior celeridade no sector económico.
Sobre as relações com a Itália, o Ministro Baloi frisou que na cooperação bilateral destaca-se o papel desempenhado por aquele país traspaladino nas negociações políticas do Acordo Geral de Paz, assinado em Roma em 1992, no diálogo político em curso e no sector de hidrocarbonetos.
O governante moçambicano reconheceu a Alemanha como um dos potenciais parceiros do país, explicando que a componente económica tem se aproximado cada vez mais nas relações políticas, enquanto a Argentina emerge como um potencial parceiro na área agrícola. (UCI)